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04/10/2010 11h37 - Atualizado em 08/11/2010 15h54

Cesta básica natalense tem a maior queda entre as capitais brasileiras

Em setembro, cesta básica apresentou recuo de 1,28%.

A capital potiguar foi a cidade que apresentou o maior recuo no preço da cesta básica no mês de setembro, registrando queda de 1,28%, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (4), pelo Dieese. Em doze meses, a alta foi de 6,06% e no acumulado do ano, o aumento foi de 3,78%. O custo da cesta de alimentos essenciais ficou em R$ 193,08.

No mês de setembro, em comparação com agosto, foi registrado o encarecimento em três produtos da cesta, contra nove que recuaram de preço. Os maiores aumentos de preço foram anotados no açúcar (3,78%), banana (3,65%) e manteiga (0,23%).

As reduções foram observadas nos preços do tomate (-8,57%), feijão (-4,01%), óleo (-2,39%), farinha (-1,89%), café (-1,49%), pão (-1,19%) arroz (-1,01%), carne (-0,87%) e leite (-0,46%).

O custo da cesta básica para o sustento de uma família com quatro pessoas durante um mês, foi de R$ 579,24 contra os R$ 586,74 no mês de agosto, conforme calculado pelo Dieese. O custo do mês de setembro é equivalente a aproximadamente 1,13 vezes o salário mínimo bruto de R$ 510,00.

Em setembro, o custo da cesta alimentar representou 41,15% do salário mínimo líquido R$ 469,20, após os descontos da previdência; em agosto era de 41,68% e, em setembro do ano passado, representava 42,55% do salário mínimo líquido.

O trabalhador natalense que recebe salário mínimo comprometeu 83 horas e 17 minutos de sua jornada para a aquisição dos alimentos básicos, menor que a de agosto, quando ficou em 84 horas e 22 minutos; entretanto, menor que a de setembro do ano passado, quando era de 86 horas e 08 minutos.

De acordo com o Dieese, em setembro, o salário mínimo necessário para cobrir todas as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser de R$ 2.047,58, o que corresponde a 4,01 vezes o mínimo em vigor, de R$ 510,00.

Em decorrência da alta ocorrida nos alimentos básicos, este valor é ligeiramente superior ao apurado em agosto, de R$ 2.023,89, ou seja, 3,97 vezes o custo da cesta. Em setembro de 2009, o mínimo foi estimado em R$ 2.065,47, o que representa 4,44 vezes o menor salário de então, de R$ 465,00.

Em decorrência da alta ocorrida nos alimentos básicos, este valor é ligeiramente superior ao apurado em agosto, de R$ 2.023,89, ou seja, 3,97 vezes o custo da cesta. Em setembro de 2009, o mínimo foi estimado em R$ 2.065,47, o que representa 4,44 vezes o menor salário de então, de R$ 465,00.

Comportamento dos preços
Os alimentos da cesta básica tiveram aumentos generalizados, principalmente no período de 12 meses. O óleo de soja ficou mais caro em 16 capitais, de agosto para setembro.

As maiores taxas foram verificadas em Salvador (9,83%), Brasília (9,61%), João Pessoa e Recife (7,87%) e Goiânia (7,73%). Manaus (0,88%) e Aracaju (0,43%) apresentaram as menores elevações e, em Natal, houve redução de -2,39%.

No período de um ano foram apuradas altas em 13 regiões, particularmente em Goiânia (21,54%), Brasília (10,09%) e Recife (7,45%). A demanda internacional pela soja foi a principal causadora do aumento no preço do produto (óleo de soja), mas outra explicação para isso foi o estoque mais reduzido da matéria-prima.

A carne e o pão subiram de preço em 15 capitais na variação mensal. As maiores altas nos preços da carne ocorreram no Rio de Janeiro (8,31%), em Recife (7,93%) e Vitória (7,21%). No período de 12 meses o produto ficou mais caro em todas as 17 capitais, com aumentos expressivos na maioria deles, como em Goiânia (34,20%), São Paulo (15,92%), Curitiba (15,86%), Brasília (14,49%) e Rio de Janeiro (14,19%).


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