Vendas do comércio potiguar crescem 5,3% em agosto e acumulam alta de 9,5% no anoNúmeros do RN são menores que médias nacionais. |
O IBGE divulgou na manhã desta quinta (14) os números relativos ao desempenho do comércio no mês de agosto em todo o país. Segundo o instituto, as vendas no Rio Grande do Norte do comércio varejista (que exclui materiais de construção e veículos) registraram alta de 5,3% no mês em relação ao mesmo período do ano passado.
No acumulado do ano, a alta nas vendas já chega a 9,5%. Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, os números devem ser comemorados, mesmo sendo abaixo das médias nacionais e até mesmo da expectativa do empresariado.
“Tivemos um mês de julho muito bom (alta de 14,2%) graças, sobretudo, ao movimento turístico no estado. Esperávamos que agosto, com o movimento do Dia dos Pais, ficasse um pouco mais acima destes 5,3%. Mas não podemos negar que é um percentual para se comemorar” diz Queiroz.
Sobre o fato de o estado ter registrado um crescimento abaixo da média nacional (que foi de 10,4% em agosto e 11,3% no acumulado do ano), o presidente da Fecomercio afirma que isto acontece porque os números do país são “inflados” por alguns desempenhos atípicos, como é o caso dos estados do Tocantins (73,9%), Roraima (30,1%) e Rondônia (28,8%).
“Nestes estados, as vendas oscilam bastante ao sabor do andamento de obras de infraestrutura que demandam muita mão-de-obra e, consequentemente, muito consumo. Isto aconteceu em agosto, o que puxou muito pra cima o número nacional. O número acumulado do ano no Brasil já é bem próximo do que registramos no estado”, explica ele.
No caso do Comércio Varejista Ampliado (que engloba os segmentos de materiais de construção e automóveis), o crescimento registrado no estado foi um pouco maior: 7,5% em agosto sobre agosto de 2009 e 10,1% no acumulado do ano.
Setores
No cenário nacional – que serve de balizamento para o RN - Na série com ajuste sazonal, todas as 10 atividades obtiveram variações positivas no volume de vendas: Livros, jornais, revistas e papelaria (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%); Veículos e motos, partes e peças (2,4%); Material de construção (2,0%); Tecidos, vestuário e calçados (1,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,3%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%); Combustíveis e lubrificantes (1,2%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%).
O mesmo ocorreu na comparação com agosto de 2009: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%); Móveis e eletrodomésticos (16,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%); Tecidos, vestuário e calçados (12,8%); Combustíveis e lubrificantes (8,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,5%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (24,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (13,7%).












