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14/10/2010 19h10 - Atualizado em 14/10/2010 19h10

Leilões da Festa do Boi devem fechar dia com mais R$ 3 milhões em negócios

Os leilões da Festa do Boi devem ultrapassar a cifra dos R$ 3 milhões em negócios fechados nesta sexta-feira (14), quando acontece o VII Leilão Nacional da Raça Cindi. Os visitantes da 48ª edição do evento ainda puderam acompanhar os julgamentos da Exposição Nacional da Raça Boer (caprinos), além das exposições dos bovinos Nelore e ovinos Santa Inês.

Após a realização de cinco leilões foram gerados até o momento R$ 2,8 milhões. A expectativa é de que R$ 500 mil sejam gerados no Leilão Nacional da Raça Cindi. De acordo com a Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores (Anorc) participam criadores de todo o Nordeste do país.

Até agora o leilão com maior faturamento foi o Quarto de Minha, de cavalos, responsável por R$ 1,26 milhão. Na sexta-feira (15) os leilões continuam com o II Leilão Raízes do Santa Inês. No sábado o Estrelas da Festa do Boi encerra a série de eventos, que vem acontecendo sempre às 20h no no Tatterssal Senador José Bezerra, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.
Na Exposição Nacional criadores do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Alagoas marcaram presença. O veterinário e criador de Campina Grande, Álvaro Borba, participou com o rebanho Caroata, da raça Boer, que veio da cidade de Gravatá, Pernambuco.

Borba conta que o julgamento avalia animais de 4 a 48 meses em 10 categorias distintas para machos e fêmeas. “Eles avaliam o fenótipo do animal, que inclui vários atributos”, explica o veterinário. Além da Boer, o criador de Campina Grande também trabalha com as raças Santa Inês e Dopper.

Estandes

Com cerca de 300 estandes, variedade é a palavra que define bem os produtos e serviços oferecidos na Festa do Boi 2010. Na estrutura montada no Parque Aristófanes Fernandes podem ser encontrados desde empresas voltadas para o agronegócio, a imobiliárias, bancos e revendedoras de veículos.

Como faz em todos os anos, o Sebrae vai a Festa do Boi com enfoque em duas áreas  diferentes do agronegócio. Neste ano as representadas foram a floricultura e horticultura. Na estrutura, espaços para comercialização de produtos, oficinas, palestras, seminários e fóruns.

O Sebrae também apresentou o projeto de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais), presente em 362 unidades espalhadas pelo Rio Grande do Norte. “Trata-se de uma área para produção hortaliça e folhagem em sistema orgânico. A ideia é oferecer uma tecnologia social e sustentável, dando segurança tanto na alimentação da família quanto ao excedente comercializado”, explica o gerente da Unidade de Desenvolvimento Territorial e Agronegócio do Sebrae, José Ronil Rodrigues.

Criada em Mossoró há 50 anos, a Queiroz Oliveira chegou a Festa do Boi para comercializar produtos para linha industrial agrícola como máquinas de corte, sucção, automação hidráulica, entre outras. “Sempre participamos do evento e neste ano trouxemos a nova linha da motosserra Stihl”, conta o vendedor Júlio César.

Segundo ele, o evento não tem representado muito em termos de venda, no entanto, funciona muito bem para expor a marca no mercado. A Queiroz Oliveira hoje tem filiais em cinco cidades – Natal, Mossoró, Fortaleza, Recife e Mossoró.

No setor de alimentação para os animar, a LM Rações, de Parnamirim, trouxe para este ano a farinha e óleo de linhaça como novidades. O sócio da empresa, Nílson Silva, conta que este é o terceiro ano na Festa do Boi. “Estamos tendo um bom retorno”, avalia.


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