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19/10/2010 16h35 - Atualizado em 19/10/2010 16h35

Geração de emprego no Brasil foi de 246.875 novos postos em setembro

Resultado, porém, ainda é menor que o de setembro de 2009.

Em setembro deste ano foram gerados 246.875 postos de trabalho formais, saldo maior do que o do mês de agosto, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (19), pelo Ministério do Trabalho.

Este resultado, porém, ainda foi menor que o do mês de setembro do ano passado, quando foram gerados 252.617 empregos.

Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, isso não significa que há uma redução do ritmo de crescimento da economia, são apenas efeitos sazonais que interferem na criação de vagas temporárias.

"Isso não mostra desaquecimento da economia. Em alguns meses de setembro há maior crescimento em relação a agosto, em outros o crescimento é menor, principalmente por conta das safras. No Nordeste, a indústria sucroalcooleira contratou bastante. Em contrapartida, a produção de café em Minas Gerais e São Paulo diminuiu, o que levou a grandes demissões. É um comportamento normal, são pequenas variações que tendem a se acomodar com o tempo", afirmou Lupi.

Mesmo com a previsão de recorde não confirmada em setembro, o ministro acredita que os índices de geração de emprego de outubro e novembro serão os maiores já registrados pelo Caged. "Acredito que vamos continuar batendo recorde e 2010 será o melhor ano da geração de empregos do País", disse o ministro.

Os números de admissão e demissão de funcionários em setembro foram recordes para o mês: 1,7 milhão e 1,5 milhão, respectivamente. Segundo Carlos Lupi, os índices mostram o aquecimento e a alta rotatividade da economia brasileira. "A maior prova da movimentação da economia é que há muita contratação e muita demissão. Nos próximos meses vamos fazer um balanço da rotatividade, pela primeira vez, para estudar esse fenômeno", declarou Lupi.

No acumulado do ano, houve um aumento no valor médio do salário de admissão de 5,23%, descontada a inflação, em relação ao mesmo período de 2009. Em valores, o salário inicial médio passou de R$ 788,55 para R$ 829,76. Desde 2003, esse valor subiu 29,51%. Há sete anos, o salário médio inicial era de R$ 640,68.

Contudo, os homens continuam recebendo salários mais altos do que as mulheres. Na comparação entre os primeiros nove meses de 2009 e 2010, os homens tiveram aumento real de 5,52% no salário inicial, enquanto o aumento entre as mulheres foi de 4,64%.

*Fonte: Agência Brasil


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