IGP-DI tem alta em abrilA variação registrada em março foi de 0,63%. |
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,72%, em abril. A variação registrada em março foi de 0,63%. O IGP-DI de abril foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,68%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,52%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa foi de 1,06%. Nesse grupo, a taxa de variação do subgrupo alimentos in natura passou de 14,64% para 3,67%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, apresentou variação de 0,28%. No mês anterior, o resultado foi de 0,02%.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,71%. No mês anterior, o grupo assinalou elevação de 0,25%. O destaque de aceleração ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,21% para 0,86%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,78%. No mês anterior, a variação foi de 0,29%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação avançou de 0,22%, em março, para 0,90%, em abril. Os destaques no sentido ascendente foram: soja (em grão) (-5,93% para 0,48%), arroz (em casca) (-8,68% para 1,58%) e bovinos (2,28% para 4,00%). Em sentido oposto, vale mencionar: laranja (1,62% para -18,26%), mandioca (aipim) (2,73% para -10,64%) e aves (-1,50% para -3,34%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,76%, abaixo da apurada no mês de março, de 0,86%. Duas das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (2,60% para 1,77%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,07%). Na primeira classe de despesa, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (12,72% para 5,20%), frutas (1,27% para -1,71%) e adoçantes (6,20% para -0,61%). Na segunda, vale mencionar o item: alimento para animais domésticos (0,60% para -2,03%).
Contrariamente à tendência do índice, apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (-0,19% para 1,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,79%), Habitação (0,26% para 0,34%), Transportes (-0,16% para -0,10%) e Educação, Leitura e Recreação (0,20% para 0,22%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,44% para 1,27%), medicamentos em geral (0,20% para 2,48%), tarifa de eletricidade residencial (-0,29% para 0,40%), gasolina (-0,60% para -0,30%) e hotel (0,25% para 1,37%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou variação de 0,47%, em abril. Em março, a taxa foi de 0,42%. Dos 87 itens componentes do IPC, 41 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes, 18 registraram variações acima de 1,21%, linha de corte superior, e 23 apresentaram taxas abaixo de 0,11%, linha de corte inferior. Em abril, o índice de dispersão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 60,09%, ante 61,62%, em março.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, taxa de variação de 0,84%, acima do resultado do mês anterior, de 0,75%. A taxa de variação do índice que representa a Mão de Obra avançou de 1,05% para 1,07%, enquanto o grupo Materiais e Equipamentos evoluiu de 0,43% para 0,75%. Dos três grupos componentes do INCC, apenas Serviços apresentou desaceleração, tendo a taxa recuado de 0,67%, em março, para 0,18%, em abril.
*Fonte: FGV.












