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06/05/2010 14h47 - Atualizado em 06/05/2010 14h47

Produção agrícola potiguar terá queda forte em 2010, segundo Fetarn

Rio Grande Norte está na contra-mão da projeção de safra recorde apontada pelo IBGE.

A produção de grãos no Rio Grande do Norte caminha na contra-mão da projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2010, que aponta uma safra recorde de 146,5 milhões de toneladas neste ano. A Federação dos Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Norte (Fetarn) aponta que a irregularidade nas chuvas deste ano irá provocar uma queda de 50% a 60% na produção.

"Não tem como a agricultura potiguar apresentar crescimento neste ano. No alto e médio oeste praticamente não haverá produção. Deveria chover bem no mês de março, o que não aconteceu. Os primeiros meses do ano apresentam um irregularidade pluviométrica importante", fala Ambrósio Lins, presidente da Fetarn. Segundo ele, 60% dos agricultores que entram em contato com a Fetarn têm reclamado dos atuais níveis de produção.

Lins diz que o campo vem passando por uma "seca verde", ou seja, os pastos se formam, dando para alimentar o gado, mas com uma produção mínima de algumas cereais. Ele fala que a situação pode melhorar com o zoneamento para a plantação de oleaginosas (mamona e girassol) em 46 municípios, o que facilitaria financiamentos para agricultores, além de seguros para as safras.

No Brasil, o IBGE aponta que a produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas chegará a 146,5 milhões de toneladas, superando em 0,4% o patamar máximo anterior da série, alcançado em 2008. Espera-se um aumento de 0,1% em relação à área plantada no ano passado, chegando a 47,3 milhões de hectares. Em relação a 2009, para as três principais culturas, arroz, milho e soja (82,3% da área plantada) espera-se variações de (–5,0%), 5,9% e 6,5%, respectivamente. A produção do milho e da soja deverá crescer 4,0% e 19,2%, respectivamente, enquanto que o arroz terá retração (-9,7%).

A distribuição regional da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas será: Sul, 62,2 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 51,0 milhões de toneladas; Sudeste, 16,5 milhões de toneladas; Nordeste, 12,9 milhões de toneladas e Norte, 3,9 milhões de toneladas. Em relação à safra passada, espera-se queda apenas no Sudeste (-4,0%). As demais terão incrementos: Norte 3,2%, Nordeste 9,6%, Sul 18,7% e Centro-Oeste 4,4%.


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