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06/05/2010 11h52 - Atualizado em 06/05/2010 11h52

Construção civil do RN carece de mão-de-obra

O bom momento em que se encontra o setor da construção civil no Rio Grande do Norte, impulsionado pelas obras do governo federal referentes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, já começa a esbarrar em um obstáculo: a falta de mão-de-obra qualificada.

Para a diretora executiva do Sinduscon RN, Ana Adalgisa, essa já é uma realidade para as construtoras do Estado, que têm se mobilizado junto ao setor público para procurar soluções para o problema.

“Encaminhamos uma solicitação à Secretaria Municipal de Trabalho para a realização de cursos profissionalizantes na área da construção civil para atender à demanda na cidade. Já estão sendo desenvolvidos projetos para a criação de cursos com mais de mil vagas para pedreiros, carpinteiros e eletricistas, profissionais que estão em falta no mercado”, revelou Adalgisa.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do RN (Sintracomp RN), Assis Pacheco, o mercado da construção civil de Natal precisa atualmente de cerca de 500 profissionais de carpintaria e até o final deste ano, a tendência é que esse número fique em torno de 1.800 e 2000.

Segundo Pacheco, o mercado absorve cerca de 30% mais carpinteiros em relação aos demais profissionais da construção. Por isso, a demanda por esses trabalhadores acaba sendo bem maior. “A partir de julho, estaremos transformando a área de lazer da nossa sede em uma escola sindical para promovermos cursos de capacitação. Estamos tentando fechar parcerias com o governo para reduzir este desequilíbrio entre a oferta e procura de trabalhadores”, afirmou.

O “apagão” da construção civil não deve se resumir à mão-de-obra. Empresários também preveem uma falta de material de construção no mercado. No ano passado, a escassez de cimento chegou a preocupar o setor no Estado, que por um tempo conviveu com a ameaça de atraso nas obras.

O presidente da Rede de Lojas de Material de Construção (Redecon), Luiz Lacerda, acredita que a falta de material de construção pode vir a ser uma consequência da rápida expansão do mercado. “Quando o mercado está em aquecimento, é natural que os produtos comecem a escassear. O que não podemos é deixar que isso se torne um problema. Devemos nos preparar para as demandas do mercado”, ressaltou Lacerda.


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