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07/05/2010 11h39 - Atualizado em 07/05/2010 11h39

IPCA apresenta variação de 0,57% em abril

o acumulado do ano situou-se em 2,65%, bem acima da taxa de 1,72% relativa ao mesmo período de 2009.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,57% e ficou 0,05 ponto percentual acima da taxa de março (0,52%). Os números foram divulgados, na manhã desta sexta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Com o resultado de abril, o acumulado do ano situou-se em 2,65%, bem acima da taxa de 1,72% relativa ao mesmo período de 2009. Considerando os últimos doze meses, a índice situou-se em 5,26%, também acima dos doze meses anteriores (5,17%). O IPCA de abril de 2009 ficou em 0,48%.


Apesar da desaceleração verificada em parte dos grupos de produtos e serviços, o reajuste dos remédios, o aumento da alíquota do IPI sobre a compra de automóveis e a entrada no mercado dos novos artigos de vestuário foram os responsáveis pela alta do IPCA de um mês para o outro.


Nos alimentos, o aumento de 1,45%, ainda que menor do que a taxa de 1,55% do mês anterior, continuou sendo forte e os preços já acumulam alta de 5,19% neste ano.


Enquanto isto, a taxa dos produtos não alimentícios subiu dos 0,22%, em março, para 0,31% em abril. O reajuste médio de 4,6% nos preços de um conjunto de remédios, concedido para vigorar a partir do dia 31 de março, foi responsável pela variação de 2,22% no IPCA, constituindo-se na terceira maior contribuição do mês: 0,06 ponto percentual. Em março os preços se apresentaram relativamente estáveis.


Além dos remédios, automóvel novo e vestuário contribuíram para a aceleração da taxa de março para abril. O aumento do automóvel, que passou da queda de 0,72%, em março, para a alta de 1,04% em abril, reflete o efeito do retorno do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), aplicado sobre os veículos novos desde o dia primeiro de abril.


Já os artigos de vestuário, que passaram de 0,66%, em março para 1,28% em abril, evidenciaram a alta sazonal observada por ocasião da entrada da nova estação no mercado. Outro destaque foram os salários dos empregados domésticos, que também apresentaram aumento significativo (1,60%), embora mais brando que no mês de março (1,81%).


Já os combustíveis ficaram mais baratos com a queda de 1,23% em abril, depois da expressiva redução verificada no mês de março (-2,51%). Isto pode ser explicado pela queda da gasolina, que recuou 1,95%, em março, e 0,56% em abril. O etanol manteve o comportamento, passando de -8,87%, em março, para -8,37% em abril.

*Fonte: IBGE


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