Copa 2014 é discutida durante entrevista coletiva no Nordeste Invest |
Os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 também foram temas explorados na entrevista coletiva da abertura do Nordeste Invest. Durante seu discurso, o empresário Silvio Bezerra, vice-presidente da ADIT e presidente do Sinduscon RN, reforçou o compromisso da iniciativa privada com a realização do Mundial na cidade, assim como da união entre os governos estadual e municipal, e criticou alguns comentários da imprensa local.
“Embora sejam de partidos diferentes, os governos do RN estão empenhados ao máximo, trabalhando em conjunto para realizar a Copa 2014 em Natal, ao contrário de alguns jornalistas que insistem em fazer campanha contra”, afirmou Bezerra.
Para o diretor de investimentos do Ministério do Turismo, Hermano Carvalho, o governo federal não está preocupado com as críticas que vem enfrentando devido ao atraso no andamento das obras para a Copa do Mundo. Segundo ele, a Fifa está fazendo o papel dela ao pressionar por resultados mais rápidos e o governo está fazendo o seu dever de casa, ao cobrar dos Estados.
“O Brasil é um país maduro e está preparado para sofrer esse tipo de pressão. As críticas são normais e temos que lidar com isso. Sofremos essa mesma pressão para a realização do Pan Americano e no final, fizemos o melhor Pan de todos os tempos. Do mesmo jeito será com a Copa e as Olimpíadas”, garantiu Carvalho.
Segundo ele, A Copa do Mundo do Brasil em 2014 já é fato. O maior problema que pode surgir será em relação aos custos. “Quando nós temos dez anos para realizar obras do calibre necessário para o mundial, elas podem sair por um determinado valor. Quando temos que nos preparar em apenas quatro ou três anos, o custo é outro, O máximo que pode nos acontecer será termos uma Copa do Mundo muito cara”, afirmou Carvalho.
De acordo com o presidente da ADIT, Felipe Cavalcante, pelos próximos seis anos, o Brasil estará mais em evidência do que em qualquer outro momento da sua história e precisa estar atento para explorar ao máximo todas as oportunidades. “Um dos maiores legados que a Copa do Mundo e os jogos Olímpicos deixarão é a capacitação do povo brasileiro”, disse.
Para Cavalcante, a captação de investimentos nos setores de infraestrutura e turismo no país tem aumentado cada vez mais devido à aproximação dos eventos. “Hoje, poucas das principais redes hoteleiras estão presentes no Brasil. Mas até a Copa e as Olimpíadas, deverão estar todas atuando aqui”.
Ele informou que a rede internacional Hilton anunciou em abril que vai construir 40 novos hotéis no Brasil. Já estão sendo realizados os estudos de mapeamento de 36 cidades para receber os hotéis, que já deverão estar funcionando plenamente até 2014. Já estão confirmadas as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. A rede Accor Hospitallity também anunciou a construção de 55 novos hotéis no país.












