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01/06/2011 10h16

Gafisa suspende obras do empreendimento Allegro

Residencial era o único investimento da construtora no RN.

Por: Lidiane Lins

A construtora Gafisa, que em novembro de 2010 lançou seu primeiro empreendimento no Rio Grande do Norte - o residencial Allegro - anunciou o encerramento das suas atividades no estado e a devolução aos seus clientes dos valores já pagos no empreendimento.

Em nota publicada em seu site, a construtora informou que o motivo da suspensão da obra foi a falta de viabilidade econômica do projeto. O residencial Allegro era fruto de uma parceria da Gafisa com a Planc Engenharia e Incorporações Ltda.

A reportagem do Portal Mercado Aberto também entrou em contato com a assessoria de comunicação da Planc, mas foi informada de que a empresa nada tinha a declarar sobre o assunto.

Com unidades de 73 a 83m², o empreendimento de 720 unidades que seria localizado na avenida Maria Lacerda Montenegro (Nova Parnamirim), estava previsto para ter mais de 20 itens de lazer no condomínio (piscina, espaço gourmet, playground, quadra poliesportiva, fitness, brinquedoteca, deck molhado, entre outros), garagem coberta, de dois a três dormitórios e varanda com ponto para grill.

Empresa vai restituir clientes
Ainda na nota de esclarecimento, a Gafisa anunciou que está organizando uma série de encontros com os clientes para agendar a devolução do dinheiro investido no empreendimento.

"Ciente dos contratempos que a ação poderia resultar aos clientes, estamos posicionando cada um deles e agendando reuniões para a devolução dos valores corrigidos", disse o comunicado.

De acordo com a advogada Fátima Helena de Albuquerque Silva, negociar com a construtora é a opção mais indicada para o cliente que se encontra nessa situação.

"Em primeiro lugar, o cliente deve procurar a construtora para conversar. Nessas situações, sempre é aconselhável negociar com a empresa responsável, para evitar qualquer tipo de prejuízo. Caso não haja entendimento, só então o cliente deve acionar a justiça. A empresa tem a obrigação de restituir o cliente, com os valores já corrigidos", disse a advogada.

 


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