Em abril, foram gerados 1.471 empregos formais no Rio Grande do Norte, correspondendo à elevação de 0,42% em relação ao mês de março, desempenho considerado o melhor de toda a série histórica para o período, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (17), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo o relatório oficial, esse resultado positivo decorreu principalmente do crescimento das atividades ligadas ao setor da construção civil, que registrou a criação de 912 postos de trabalho no mês passado. A indústria da transformação vem em segundo lugar, com 885 postos de trabalho, seguido pelo setor de serviços, que gerou 846 novos empregos no período.
Nos quatro primeiros meses do ano, foram criados 1.068 novos empregos, correspondendo a um aumento de 0,59% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 6,12%, com 20.331 novos postos de trabalho.
Na avaliação nacional, os números também são bastante positivos, com 303.068 mil novos postos de trabalho, segundo o relatório do Caged. Esse desempenho é considerado recorde para o mês de abril e próximo do recorde histórico de 309 mil, atingido em julho de 2008. Agora, a meta de criar 2 milhões de empregos formais este ano passou para 2,5 milhões.
Os setores que mais geraram empregos foram o de serviços, com 96,5 mil postos, indústria de formação, com 83 mil, comércio, com 40 mil empregos gerados, setor agrícola, com 39 mil, e construção civil, com 38 mil.
Dos 27 Estados, três tiveram resultados negativos no mês: Alagoas (-6,6 mil postos de trabalho), Pernambuco (-1,3 mil) e Paraíba (-206 postos). De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi,
isso se deve à sazonalidade típica da época do ano, com redução da atividade sucroalcooleira e da indústria alimentícia nessas regiões.
