IPC-S recua na segunda prévia de setembro e fica em 0,69%Decréscimo ocorreu por influência de dois dos sete grupos pesquisados: alimentação, alta de 1,39% e educação 0,23%. |
notícias relacionadas
- Congresso vota vetos a projetos que criam despesas de R$ 127 bilhões
- Copom indica que manterá ritmo de redução da taxa básica de juros
- Investimentos dos municípios do estado do Rio atingem recorde em 2010
- Secretário do Tesouro admite preocupação com ritmo de investimentos
- Gastos de brasileiros no exterior chegam a US$ 2,196 bilhões em julho e batem recorde
- CUT debate sindicalismo com representantes dos três Poderes
- Meta do esforço fiscal não muda apesar do resultado do primeiro semestre
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou taxa de 0,69% na segunda prévia de setembro ante uma alta de 0,74% na apuração anterior. Esse decréscimo ocorreu por influência de dois dos sete grupos pesquisados: alimentação, que teve alta de 1,39% ante 1,76%, e educação, leitura e recreação, com variação de 0,23% ante 0,25%.
Nos demais grupos foram registrados avanços e a maior taxa foi constatada em vestuário com 1,14% ante 0,70%. Nesse grupo, o aumento ocorreu por causa da entrada da nova coleção primavera-verão nas lojas, com acréscimo de 1,35% nas roupas, em média. Em saúde e cuidados pessoais houve alta de 0,54% ante 0,42% com destaque para os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,23% para 0,48%).
No grupo habitação ocorreu aumento de 0,43% ante 0,39%, puxado pelo reajuste na tarifa de água e esgoto residencial (de 0,63% para 0,93%). Em transportes, o IPC-S voltou a subir, mas com velocidade menor do que na apuração anterior. No fechamento de agosto, o índice tinha ficado em 0,11%, passou para 0,16%, na primeira prévia de setembro, e, no último levantamento, alcançou 0,17%. O motivo é a pressão do preço do álcool combustível (de 0,55% para 1,47%).
No grupo despesas diversas ocorreu uma reversão do resultado negativo da primeira prévia (-0,10%) para uma alta de 0,04%. O destaque neste grupo foi o processo de recuperação de preços da ração animal que se manteve em baixa de 1,77%, mas com índice menor do que na última prévia (-2,92%).
Os cinco itens com as maiores influências positivas foram: o limão (de 121,20% para 83,32%); leite tipo longa vida (de 3,28% para 3,69%); aluguel residencial (de 0,86% para 0,83%); mamão da Amazônia (de 12,96% para 10,47%) e pimentão (de 11,81% para 13,93%).
Fonte: Agência Brasil

