12/12/2011 17h49 - Atualizado em 12/12/2011 18h14
De olho no verão, cajueiro de Pirangi recebe reformasA mudança segue recomendação do Ministério Público para a construção de obras de acessibilidade. |
Por: Annapaula Freire
O majestoso cajueiro de Pirangi irá ganhar um reforço em sua estrutura visando o verão 2012. Para receber turistas de primeira viagem ou admiradores antigos, o parque de visitação do maior cajueiro do mundo passa por obras de acessibilidade. Responsável pela preservação e gestão da planta, a Associação dos Moradores de Pirangi do Norte (Amopin) informou na tarde desta segunda-feira (12) que a previsão de entrega da construção é no próximo 28 de dezembro.
Segundo o presidente da Amopin, Francisco Cardoso, a parte interna do parque já teria sido reformada para receber pessoas com deficiência. Uma passarela ecológica de madeira suspensa, com corrimão e sinalização leva o turista até o tronco-mãe do cajueiro e foi construída há cerca de cinco meses. Essa construção permite o fluxo de cadeirantes e pessoas com deficiência visual.
Dessa vez, a área do parque contemplada com as reformas será o complexo de lojas de artesanato. O local terá também uma passarela ecológica, sinalização e piso tátil. “Essa nova estrutura permitirá aos deficientes passear, comprar qualquer item e ir à lanchonete, confortavelmente”, acredita.
A mudança segue recomendação do Ministério Público para cumprimento da Lei 10.098, de dezembro de 2000, que estabelece normas para a promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com locomoção limitada.
As adequações coincidem com a alta estação, quando a praia de Pirangi do Norte, localizada no município de Parnamirim, é invadida tanto por natalenses quanto por turistas de todo o país. “Além de atender a lei”, espera o presidente, “nós iremos melhorar o movimento de visitantes no cajueiro”.
Solução Paliativa
Reclamação antiga dos turistas, a estrutura viária em torno do maior cajueiro do mundo poderá ter uma “solução paliativa” no próximo verão. Mesmo que o motorista não esteja à caminho do cajueiro, ele enfrenta problemas de passar de carro pelo local, seja para se dirigir ao Litoral Sul ou para se locomover pela cidade. Segundo Francisco, a associação, em parceria com as secretarias municipais de trânsito e de meio ambiente, vem elaborando ações que desafoguem o tráfego da região.
As filas de ônibus estacionados, que para Francisco é o maior problema de trânsito, serão proibidas. De acordo com o presidente, estacionar próximo ao parque de visitação será proibido. Outra solução é tornar as Avenidas São Sebastiao e Márcio Marinho vias de mão dupla. Uma ação já foi posta em prática: um desvio no trajeto de Natal para o Litoral Sul.
Questionado sobre a possibilidade de podar o cajueiro para uma possível melhoria no trânsito, o presidente expressou o pensamento da associação: “Somos contra a poda, pois existem soluções para a questão.”
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