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21/12/2011 10h07

Cachaças de alambique se certificam para ganhar mercado

Com a produção de 1 milhão de litros por ano, o Rio Grande do Norte está entre os estados com a cachaça de melhor qualidade no Nordeste.

Bebida destilada mais consumida no Brasil, terceira no ranking mundial, a cachaça vem ganhando status de produto nobre. Longe da velha imagem de destilado de baixa qualidade, a bebida ganha status de produto sofisticado, sendo exportada para todo o mundo e vendida a altos preços. No Rio Grande do Norte, são produzidos cerca de 1 milhão de litros da bebida por ano, produção que está entre as de maior qualidade no Nordeste. Para agregar mais valor ao produto e aumentar a rentabilidade dos negócios do setor, o Sebrae no Rio Grande do Norte estimula a certificação da cachaça artesanal de alambique.

Estão sendo desenvolvidas ações para preparar as empresas do segmento no processo de certificações em várias áreas, como orgânicos, com consultorias em gestão e sustentabilidade, além realizar pré-auditorias nos engenhos articuladas com institutos certificadores. São seis engenhos, que representam oito marcas de cachaça, atendidos pelo Projeto Agronegócio Potiguar.

"As consultorias oferecidas servem como preparação para os engenhos conquistarem selos que atentem qualidade do processo produtivo e excelência no gerenciamento do negócio. Além de incentivarmos as certificações, criamos estratégias para divulgar a cachaça produzida no Rio grande do Norte e abrir mercado para os produtores", explica a gestora do projeto Honorina Eugênia.
De acordo com a gestora, a iniciativa se justifica pelas demandas. Cada vez mais, a bebida ganha adeptos exigentes, consumidores para os quais qualidade e origem devem ser de excelência.

Quando certificada e com padrões de qualidade assegurados, a cachaça tem valor agregado e aumenta a renda para o produtor A certificação também garante que o produto não possui impurezas ou substancias nocivas ao ser humano, que podem ser provenientes de um processo de fabricação irregular.

As orientações do Sebrae estão fazendo diferença no negócio de Frederico Araújo Lima, proprietário do Engenho Mucambo. Localizada em Goianinha, empresa fabrica as cachaças Maria Boa e Mucambo. Frederico Lima faz parte de uma família produtora que tem mais de 200 anos em tradição na área, mas o negócio só deu uma guinada há oito anos, quando foram feitos investimentos tecnológicos para fabricar a bebida de forma artesanal, com apoio do Sebrae.

A Mucambo passou a adotar o modelo de produção considerado padrão para o segmento de cachaças de alambique : usa cana de açúcar sem agrotóxico; corte da cana sem uso de queimada; moagem até 24 horas após a colheita; uso de fermento (sem produtos químicos); destilação com temperatura controlada; envelhecimento em barris de madeira, e total higiene nas atividades.

 

*Fonte: Agência Sebrae

 


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