Serra e Marina Silva criticam Dilma Rousseff durante sabatina CNIPré-candidatos desaprovam posição de petista sobre polÃtica monetária. |
Durante a Sabatina entre os pré-candidatos à Presidência da República, José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), promovida nesta terça-feira (25), pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), prevaleceram as críticas dos oposicionistas à presidenciável petista.
O líder do PSDB criticou o posicionamento de Dilma Rousseff em relação às políticas monetária, fiscal e de tributos, enquanto Marina Silva criticou a própria pré-candidatura da petista e questionou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Por sua vez, a ex-ministra da Casa Civil chamou o sistema tributário brasileiro de "caótico" e destacou a necessidade de reformá-lo, chamando esta de "a reforma das reformas". "Temos de tentá-la de forma ampla e geral. Mas isso não impede que medidas pontuais sejam tomadas mais rapidamente. Senão a gente gasta uma energia política excessiva e não consegue nem uma coisa nem outra", disse.
Em sua fala, José Serra disse aos empresários que o Brasil vive uma "desindustrialização" e criticou a queda da participação da indústria no PIB (Produto Interno Bruto) nacional. "Sem desenvolvimento industrial poderoso, o Brasil nunca será um país desenvolvido", afirmou.
O pré-candidato fez críticas diretas a Dilma. "Eu não entendi aqui a explicação que a ex-ministra deu quando ela defendeu a política cambial e os juros", afirmou. "Nós somos o país que tem a maior taxa de juros do mundo". Ele não poupou a administração federal. "Falta planejamento no investimento governamental. Falta capacidade de gestão e capacidade de fazer um sequenciamento. Se tudo é prioridade, nada é prioridade", disse.
Já Marina Silva, que criticou a indicação de Dilma Rousseff como pré-candidata do PT, também defendeu a realização das reformas tributária e da previdência, e enfatizou a necessidade de valorização dos professores. A senadora atacou ainda o PAC. "Não temos um programa de infraestura para o Brasil. O PAC não é um programa, é uma colagem, uma gestão de obras. Não é um programa pensando o crescimento do Brasil", finalizou.












