Mesmo com recuo da indústria em janeiro, empresários estão otimistas para o primeiro semestreSondagem da Fiern aponta que apesar de nove meses seguidos de queda, industriais não sucumbem ao pessimismo. |
A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI/CBIC, e realizada entre os dias 1° e 14 de fevereiro de 2012 mostrou que, em janeiro, a atividade do setor no Rio Grande do Norte apresentou recuo pelo nono mês consecutivo. Entretanto, as expectativas dos empresários para os próximos seis meses permanecem otimistas.
De acordo com a opinião dos empresários da indústria da construção potiguar, no mês de janeiro, o nível de atividade do setor continuou retraído, porém de forma mais amena. O indicador de evolução do nível de atividade aumentou 11,93%, passando de 43,6 para 48,8 pontos. Embora tenha crescido, o índice mantém-se abaixo dos 50 pontos, indicando queda da atividade em relação ao mês anterior. Na comparação com janeiro de 2011, o índice aumentou 13,75%.
O indicador do nível de atividade efetiva-usual cresceu 14,29%, ao passar de 42,7 para 48,8 pontos, mas permanece abaixo dos 50 pontos mostrando que, na opinião dos empresários da construção, o nível de atividade do setor estava abaixo do usual para os meses de janeiro. Na comparação com janeiro de 2011, o índice superou em 0,41%.
A retração da atividade na indústria da construção contribuiu para a queda no número de empregados do setor. O indicador que avalia a evolução do número de empregados embora tenha apontado um crescimento de 8,73%, ao passar de 42,4 para 46,1 pontos entre dezembro e janeiro, permanece abaixo dos 50 pontos, retratando queda na contratação de novos empregados. Na comparação com janeiro de 2012, o índice recuou 1,91%.
Em fevereiro, as expectativas para os próximos seis meses continuam positivas com relação ao nível de atividade, às compras de insumos e matérias-primas, à contratação de novos
empreendimentos e serviços e ao número de empregados.
O indicador de expectativas do nível de atividade para os próximos seis meses aumentou 24,05% em fevereiro, passando de 52,8 para 65,5 pontos, indicando que os empresários da indústria da construção seguem otimistas (valores acima de 50 pontos indicam otimismo). O indicador de compras de insumos e matérias-primas registrou alta de 22,73%, passando de 52,8 para 64,8 pontos.
Quanto à contratação de novos empreendimentos e serviços, o indicador apontou um acréscimo de 22,51% ao passar de 54,2 para 66,4 pontos. Em relação ao número de empregados, o indicador passou de 50,7 para 62,3 pontos, representando um aumento de 22,88% em relação ao levantamento de janeiro.
Comparando-se os resultados da Sondagem Indústria da Construção do Rio Grande do Norte com os divulgados em 27/02 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, em termos gerais, os resultados são convergentes, uma vez que os dois grupos de empresários apontaram retração no nível de atividade. A distinção marcante está no indicador do nível de atividade efetiva-usual. Enquanto os empresários potiguares avaliaram que o nível efetivo de atividade se encontrava abaixo do padrão usual para os meses de janeiro, os líderes nacionais apontaram atividade dentro do usual.
*Fonte: Fiern












