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31/05/2010 11h39 - Atualizado em 31/05/2010 11h39

Alta do dólar é “alegria fugaz”, diz especialista sobre exportações

Apesar de o dólar apresentar valorização frente ao real de 3,44% nos primeiros cinco meses do ano, ainda não dá para falar em “alívio” para exportadores. Essa é a opinião de Otomar Cardoso, coordenador de Desenvolvimento Comercial da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.

A moeda americano terminou 2009 valendo R$ 1,74 e, na manhã desta segunda-feira, é negociado a R$ 1,80, uma valorização de 3,44% em cinco meses. A cotação máxima do ano foi atingida no dia 25 de maio, quando ele chegou a valer R$ 1,90.

Seria o início de um alívio para os exportadores, já que eles se beneficiam com a desvalorização do real? Para Otomar Cardoso, não. Segundo ele, os movimentos visto no início de maio e na sua segunda quinzena são meramente especulativos, uma vez que é comum os investidores buscarem proteção no dólar quando há uma crise.

"É um movimento especulativo uma vez que o dólar funciona como uma reserva internacional. “Mas isso não é uma garantia de tendência, a não ser que a crise na Zona do Euro seja mais demorada”.
Questionado se as compras europeias aos exportadores potiguares não eliminariam possíveis perdas com a valorização cambial, Cardoso diz que não, pois a elevação da moeda americana seria bem maior do que uma eventual diminuição da demanda.

“A alta do dólar acontece de forma brusca, o que proporciona uma ganho financeiro para o exportador. Mas ele está consciente de que o movimento recente foi apenas uma alegria fugaz”, conclui Cardoso.


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