Setor varejista registra crescimento de 1,4% no mês de maio |
O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira (02), aponta a volta do crescimento do varejo nacional no mês de maio, após o fim da redução do IPI. (Impostos sobre Produtos Industrializados). De acordo com o Indicador, o movimento nas lojas em maio cresceu 1,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado positivo do mês de maio foi puxado pela alta de 2,7% no movimento das lojas de material de construção, as quais se recuperaram da queda de 2,5% em abril. O aumento do movimento no mês passado também foi motivado pelo pelos segmentos de veículos, motos e peças que registraram alta de 0,6%, e de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que cresceram 0,2%.
Já o segmento de combustíveis e lubrificantes, registrou queda de 0,4% e o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios teve redução de 0,3%. Por fim, o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática apresentou estabilidade em seu movimento no mês de maio.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, fatores como o Dia dos Namorados e a Copa do Mundo deverão impactar positivamente o movimento varejista no final deste semestre, a despeito do atual ciclo de aperto monetário que iniciou no final de abril. Tais reflexos restritivos dos juros mais elevados serão sentidos com maior intensidade pelo comércio varejista a partir do segundo semestre de 2010.
Na comparação dos últimos dozes meses, a alta de 11,0% foi puxada pelo segmento de material de construção, cujo crescimento foi de 21,2%. Logo após, destacaram-se os setores de móveis, eletroeletrônicos e informática (crescimento de 15,6%) e o de veículos, motos e peças (alta de 15,4%).
Já no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, a atividade do comércio registra crescimento de 11,0%, liderada pelos segmentos de veículos, motos e peças (21,7%) e de móveis, eletroeletrônicos e informática (18,9%), seguido de perto pelo setor de material de construção (17,3%). Apenas o setor de combustíveis e lubrificantes ainda apresenta queda neste critério de comparação (- 0,8%).












