Lula assina decretos de concessão do aeroporto de São Gonçalo e criação das ZPEs |
Durante a cerimônia realizada na tarde desta quarta-feira (09), no Centro de Convenções, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que autoriza a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) poderes para fazer a concessão do aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante, e também oficializou a criação das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) de Macaíba e do Vale do Açu. Embora também fosse bastante aguardada, a criação da ZPE do Vale do Açu ainda não havia sido confirmada, até o momento da assinatura do presidente.
“Este é um momento muito importante para a economia do Rio Grande do Norte. O aeroporto de São Gonçalo do Amarante e as duas ZPEs serão divisores de água para a economia do Estado, significando mais crescimento e desenvolvimento para o RN”, disse o presidente.
Segundo ele, com as ZPEs e o novo aeroporto, será possível agregar valor aos produtos potiguares, que deverão atrair um novo tipo indústria no RN. “Assim como a refinaria Clara Camarão, as ZPEs e o aeroporto vão agregar valor aos produtos do Estado, estabelecendo indústrias especializadas na região, que também irão gerar mais emprego e renda”, afirmou Lula.
O presidente disse ainda que os decretos de hoje são vistos como a concretização de um sonho bastante aguardado pelo RN e todo o Nordeste. “Por muito tempo, os grandes estados não queriam que o Nordeste tivesse as mesmas chances que eles tiveram. Já estava na hora de o Brasil deixar de ser dividido entre estados que podem e os que não podem”.
Sobre o atual momento econômico do país, Lula destacou o crescimento do número de empregos formais, que gerou 905 mil novos postos de trabalho em 2009, quando o resto do mundo estava mergulhado na crise financeira. “Este ano, foram criados mais 1,1 milhão de empregos e a nossa expectativa é de que esse número alcance os 2 milhões, até o final do ano”.
Lula também alfinetou os adversários políticos e críticos do governo, ao relatar algumas das principais ações do seu mandato. “Conseguimos fazer em oito anos o que eles não fizeram em 30 ou 40 no governo”, apontou o presidente.
