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11/06/2010 10h33 - Atualizado em 11/06/2010 10h33

Emprego na indústria cresceu 0,4% em abril

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta-feira (11).

De março para abril, o crescimento no emprego industrial ficou em 0,4%, já descontados os efeitos sazonais, quarto resultado positivo consecutivo. Na comparação com abril de 2009, a expansão do emprego alcançou 3,3%, a maior desde fevereiro de 2008 (3,5%), e no acumulado no ano atingiu 1,3%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta-feira (11).

O número de horas pagas em março ficou praticamente estável, com alta de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a alta chegou a 4,2%, sendo a maior desde dezembro de 2004 (4,7%), e acumulou 2,4% no ano. A folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 0,4% na passagem de março para abril, já descontada a sazonalidade, primeira queda após três meses de alta. Comparada com abril de 2009, houve elevação de 5,4%, acumulando 3,8% nos quatro primeiros meses de 2010.

O emprego industrial avançou 0,4% em abril de 2010, quando comparado ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Os últimos quatro meses registraram taxas positivas, acumulando expansão de 2,0% no período. Assim, a média móvel trimestral cresceu 0,6% entre os trimestres encerrados em março e abril, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2009.

Frente ao mesmo mês de 2009, a alta de 3,3% no pessoal ocupado é a mais elevada desde os 3,5% registrados em fevereiro de 2008. O acumulado no primeiro quadrimestre de 2010 atingiu 1,3%, acima do ritmo de alta do primeiro trimestre (0,7%). No acumulado nos últimos 12 meses, a redução no ritmo de queda iniciada em dezembro acelerou, passando de -4,1% em março para -3,4% em abril.

A alta no índice mensal (3,3%) é o terceiro resultado positivo consecutivo. Todos os locais investigados (14) assinalaram taxas positivas, com São Paulo (2,8%) exercendo o principal impacto para a formação da média global. Logo após vem a região Nordeste (5,8%), o Rio Grande do Sul (4,9%), a região Norte e o Centro-Oeste (4,6%), além do Ceará (8,9%). Houve acréscimo em 12 setores da indústria paulista, com destaque para alimentos e bebidas (4,4%), têxtil (11,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,3%), vestuário (6,5%) e meios de transporte (3,4%). No Nordeste, as maiores influências positivas ocorreram por calçados e couro (17,6%) e alimentos e bebidas (6,7%). Na indústria gaúcha destacaram-se máquinas e equipamentos (9,6%), outros produtos da indústria de transformação (12,7%), borracha e plástico (13,5%) e meios de transporte (7,7%). Na região Norte e Centro-Oeste e Ceará, alimentos e bebidas (4,6%) e minerais não metálicos (24,2%); calçados de couro (19,6%) e alimentos e bebidas (8,8%) exerceram, respectivamente, as principais pressões positivas.

Ainda na comparação com abril de 2009, houve ampliação no pessoal ocupado assalariado em 13 dos 18 segmentos pesquisados, com destaques para alimentos e bebidas (2,7%), produtos de metal (6,9%), máquinas e equipamentos (5,8%), calçados e couro (7,0%), meios de transporte (4,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,7%) e têxtil (7,1%). Entre os cinco ramos com queda, o maior impacto negativo foi exercido pelo setor de madeira (-8,7%).

O indicador acumulado fechou o quadrimestre em alta de 1,3%, revertendo a queda dos últimos quatro meses de 2009 (-4,7%), nas comparações contra iguais períodos de anos anteriores. De janeiro a abril de 2010, 12 locais e 12 ramos ampliaram o número de pessoal ocupado. Entre os locais, São Paulo (1,6%), Nordeste (3,3%), Ceará (8,1%%) e Rio Grande do Sul (1,6%%) exerceram as principais influências positivas sobre a média global, ao mesmo tempo em que Minas Gerais (-1,1%) e Paraná (-0,4%) registraram as duas únicas taxas negativas. Setorialmente, as contribuições positivas mais relevantes ocorreram em alimentos e bebidas (1,7%), calçados de couro (4,9%), papel e gráfica (4,6%) e têxtil (5,1%). Já madeira (-11,0%) e vestuário (-2,3%) registraram as pressões negativas mais importantes.

*Fonte: IBGE


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