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19/11/2013 14h47

Serviços sofrem desaceleração no 3º trimestre

Receita de serviços desacelerou quase 1,0 p.p. na comparação entre o terceiro trimestre de 2012 e igual período de 2013

Após duas altas mensais seguidas, a receita mensal do setor de serviços ficou estável entre agosto e setembro, registrando variação nominal de 0,0%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (19/11) pelo IBGE. Para o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes, o resultado não pode ser considerado positivo. "Embora não tenha ocorrido queda na receita do setor, o resultado é ruim porque o segundo semestre é mais aquecido", informa. A receita do setor registrou desaceleração de quase 1,0 ponto percentual na comparação entre o 3º trimestre de 2013 e igual período de 2012.
Em relação a setembro de 2012, houve aumento nominal de 9,6%, 3,0 pontos percentuais a mais do que a variação anual registrada em agosto (+6,6%). As maiores variações nessa base de comparação ocorreram nos transportes e correios (+12,1%). Para o economista da CNC, esse crescimento é relativo, porque veio acompanhado de uma alta da inflação. "Alguns setores de transporte estão com inflação elevada, então mesmo essa taxa nominal, que foi a mais alta do período, não é tão positiva", afirma Bentes.

Já a receita bruta dos serviços teria acusado variação real de +0,7% nos últimos doze meses e queda de -0,6% em relação ao mês anterior, levando em conta a deflação da variação média dos preços dos serviços que integram o IPCA. Os responsáveis foram os serviços variados de manutenção, reparação e apoio à agropecuária (+7,0%), que não permitiram uma alta mais expressiva da receita bruta. Os dados ainda não contam com ajuste sazonal e com um deflator específico.

Dentre as unidades da Federação os maiores destaques foram: Mato Grosso (+19,8%), Distrito Federal (+19,4%) e Tocantins (+18,6%). Juntas, essas três unidades da Federação respondem por apenas 4,2% do faturamento anual de todo o setor de serviços. No acumulado do ano, o Centro-Oeste (+14,1%) é a região que tem apresentado maior dinamismo e responde por +2,1% da receita média anual dos serviços pesquisados pelo IBGE.

Os segmentos de educação, saúde e serviços financeiros não fazem parte da PMS, entretanto, as atividades pesquisadas respondem, atualmente, por 34,6% das ocupações no país e por 36,5% do valor adicionado bruto gerado pela economia brasileira. As atividades de transporte e correios (28,6%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (28,2%) responderam por mais da metade da receita operacional líquida dos serviços brasileiros nos últimos anos.

 

Fonte: CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo


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