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16/06/2010 11h55 - Atualizado em 16/06/2010 11h55

FGV lança Sondagem Conjuntural do Setor de Serviços

Índice de Confiança do setor caiu 0,4% em maio.

A Fundação Getúlio Vargas lança neste mês a Sondagem Conjuntural do Setor de Serviços, primeira pesquisa a mapear o nível de atividade e as expectativas empresariais do maior setor da economia brasileira, com frequência mensal e abrangência nacional. O estudo é realizado em parceria com o Banco Central, através do Instituto Brasileiro de Economia.

Em maio deste ano, mês de referência da primeira divulgação de resultados, o Índice de Confiança de Serviços (ICS), indicador-síntese da pesquisa, registrou queda de 0,4%, na comparação com o mês anterior, ao passar de 134,0 para 133,4 pontos.

As séries históricas da pesquisa iniciam-se em junho de 2008, permitindo, hoje, avaliar a evolução do setor ao longo dos últimos dois anos, incluindo a virada negativa do final de 2008 e o início da recuperação no ano passado.

No mês passado, o índice manteve patamar elevado, próximo ao do período anterior à crise internacional, sendo o quarto maior dos 24 meses observados, atrás apenas dos registrados no mês passado, em março de 2010 (135,5 pontos) e em agosto de 2008 (138,4 pontos). A média dos índices apurados até agora é de 120,6 pontos.

Ao longo de sua curta série histórica, o ICS evoluiu favoravelmente entre junho e agosto de 2008 (média de 134,8 pontos), mês em que atingiu seu valor máximo. A partir de setembro daquele ano, refletindo a crise internacional, começou a declinar, atingindo o nível mais baixo em janeiro de 2009 (98,0 pontos).

A partir do segundo semestre de 2009, a tendência de recuperação iniciada em fevereiro acelerou-se e, ao final do ano, o ICS alcançava 130,0 pontos, próximo ao nível médio anterior à crise. A trajetória de alta foi mantida ao longo do primeiro trimestre de 2010, com ligeiro declínio nos dois últimos meses.

Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) ficou estável, em 119,4 pontos, o maior desde dezembro de 2009 (119,6 pontos); já o Índice de Expectativas (IE-S) recuou em 0,8%, de 148,6 para 147,4 pontos, influenciado pela diminuição do otimismo em relação aos próximos meses. É o terceiro mês consecutivo de queda do IE-S.

O grau de satisfação com o nível atual de demanda aumentou em maio, contribuindo para a sustentação do patamar do ISA-S em relação ao mês anterior. A proporção de empresas que avaliam o nível de demanda por seus serviços como forte ficou praticamente estável, ao passar de 21,1% para 21,0% do total; enquanto a proporção de empresas avaliando o nível de demanda como fraco caiu de 12,3% para 11,5%.


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