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17/06/2010 09h39 - Atualizado em 17/06/2010 09h39

Sem IPI reduzido, comércio cresce 8,6% em abril

Depois do ótimo resultado de março, quando as vendas no estado cresceram 18,8% sobre o mesmo mês do ano passado, abril foi um mês de acomodação para o comércio varejista do Rio Grande do Norte. Segundo dados do IBGE, as vendas, no quarto mês do ano, registraram alta de 8,6%, um resultado dentro do esperado pelos empresários do setor e um pouco abaixo da média nacional (que foi de 9,1%).

No caso do comércio varejista ampliado (que inclui os setores de materiais de construção e automóveis), o aumento foi um pouco maior em abril 10,9% (contra 12,1% de média nacional) e no quadrimestre (aumento de 13,1%).

“O mês de abril só teve uma data forte para o comércio que foi a Páscoa. Por isso, já esperávamos um resultado menor que em março. Além disso, em abril de 2009, já começávamos a registrar um pequeno aumento de vendas sobre março, mesmo com a crise ainda pairando sobre nossas cabeças. No quarto mês do ano passado, crescemos 3,8% sobre abril de 2008, um dos melhores resultados no primeiro semestre. Este número de abril deste ano é para ser encarado como uma acomodação das vendas”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN, Marcelo Fernandes de Queiroz.

O empresário destaca ainda que, para maio, com as vendas do Dia das Mães, e junho, quando Namorados, Copa do Mundo e Festejos Juninos devem incrementar as vendas, a expectativa é de um crescimento substancial, “acredito que bem acima dos dois dígitos”, diz ele.

Contexto

No contexto regional, tomando o crescimento do comércio varejista, o RN, só ficou à frente do Piauí (3,8%) e da Paraíba (8%). Todos os demais estados nordestinos tiveram crescimentos maiores, com destaque para o Maranhão, com alta de 21,8%.. No topo do ranking nacional está o estado do Tocantins que apresentou taxa de crescimento de 47,4%.

Na relação abril/março com ajuste sazonal, apenas duas das 10 atividades pesquisadas registraram alta no volume de vendas: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (2,2%). A atividade de Móveis e eletrodomésticos ficou estável (0,0%); enquanto Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,2%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,9%), Material de construção (-0,9%), Combustíveis e lubrificantes (-2,0%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-10,5%) e Veículos e motos, partes e peças (–11,7%) registraram quedas.

Já comparação com abril de 2009, na série sem ajuste sazonal, todas as oito atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas, listadas a seguir por ordem de contribuição para o resultado global do setor: Móveis e eletrodomésticos (22,7%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%); Tecidos, vestuário e calçados (16,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,8%), Combustíveis e lubrificantes (5,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (8,7%).


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