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O que muda com a alta da SELIC.

27/02/2014 12h09

 

Ontem (26/02/14) o Comitê de Política Monetária (COPOM) revisou mais uma vez para maior a taxa básica de juros do país, a Taxa SELIC.

Por ser uma taxa de curtíssimo prazo, pois é a taxa de financiamento interbancário para operações de um dia, ou overnight, e também por refletir o risco do governo, a taxa SELIC é referência para todas as outras taxas da economia. Apurada pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), a taxa interfere diretamente em investimentos indexados a ela, como por exemplo Fundos DI, CDBs, alguns títulos públicos e Letras de Crédito.

Devido a boa parte da carteira dos fundos DI ser composta de papéis pós-fixados, ou seja, seguirem a rentabilidade da taxa SELIC, a rentabilidade dos fundos acompanha movimentos de alta ou de baixa da taxa básica, bem como as outras modalidades de investimentos já mencionadas.

Portanto, a rentabilidade destes títulos deve acompanhar mais essa revisão de alta estabelecida pelo COPOM e assim melhorar os rendimentos dos investidores de títulos de renda fixa.

A projeção esperada para a SELIC até o final do ano de 2014 é nos patamares de 11,25%a.a., dos quais já se encontra a partir de hoje em 10,75%a.a.

Altas da taxa básica de juros refletem na maior aversão ao risco de renda variável por parte dos investidores, portanto normalmente os investidores tendem a investir mais em papéis de renda fixa do que em renda variável.

 

Adm. Roberto Davi Miranda

Consultor Financeiro

e-mail: robertodavi22@hotmail.com / Twitter: @rdavimiranda

 

 

Indicadores (pesquisa focus)

 

17/02/14

%

SELIC

11,25

IPCA

5,93

CÂMBIO

2,48

IGP-M

5,98

PIB

1,79

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

1,93

RELAÇÃO DÍVIDA/PIB

34,80

 

 


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