Tarifa de táxi sofre reajuste em NatalA Prefeitura do Natal, por meio da SEMOB, autorizou o reajuste de 9,9% |
Por: Lorena Dias
Os usuários de táxis na capital potiguar irão pagar mais caro para utilizar o transporte. A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, autorizou o reajuste de 9,9% na tarifa, que estava sem mudança desde julho de 2011.
De acordo com o secretário adjunto da SEMOB, Clodoaldo Cabral, a mudança no valor da tarifa foi dada em vista que vários outros serviços utilizados pelos taxistas tiveram aumento de preço e a pedido da Cooperativa dos Proprietários de Táxis de Natal, COOPTAX, foi dado esse reajuste. "Desde o último aumento da tarifa tivemos vários aumentos no preço da gasolina, por exemplo, produto essencial para o trabalho dos taxistas. Além disso, teve aumento no preço das escolas, material escolar, alimentação, entre outros", explicou o secretário.
Com o decreto publicado pela Prefeitura, a bandeirada do táxi passa de R$ 4,15 para R$ 4,55, com a bandeira I saltando de R$ 2,15 para R$ 2,35 e a bandeira II de R$ 3,00 para R$ 3,30. Já pelo tempo parado, o valor sobe dos R$ 20 para R$ 22 por cada hora, enquanto o valor pago por bagagem acima de 10kg será de R$ 1,50.
No entanto, o objetivo da categoria era fazer com que o valor da inflação fosse reposto, já que durante todo esse período o acúmulo foi de 13,89%, mas a Prefeitura não aceitou a solicitação dos profissionais. Segundo o presidente da COOPTAX, Genário Torres, "fazem 30 meses que não ocorre um aumento, então esse reajuste é inferior ao que é necessário, já que os taxistas deveriam ter aumento de acordo com a inflação, para não ter prejuízos".
Apesar da mudança ainda não ter data marcada, a previsão é que os usuários comecem a pagar o novo valor ainda em janeiro, com a verificação dos taxímetros sendo finalizado pelo Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) no mesmo período. Porém, esse reajuste está dividindo a opinião dos taxistas, enquanto uns profissionais se mostram satisfeitos com o reajuste, outros ainda preferiam que o valor continuasse o mesmo para não ocorrer a diminuição da clientela.
Foto: Tribuna do Norte
