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Prefeitura do Natal

Tudo sobre economia, finanças, negócios e investimentos

Comportamento dos mercados na semana

22/08/2011 09h34

Mercados Internacionais

 

Os mercados internacionais na semana passada tiveram um comportamento bastante volátil mais uma vez, com valorização no começo da semana, devido às notícias de recompra de títulos da dívida soberana européia e a fusão de gigantes da tecnologia, GOOGLE e MOTOROLA. Logo em seguida os mercados começaram a apresentar queda devido à notícia de desaceleração do PIB da Alemanha e a possível taxação sobre transações financeiras da zona do Euro. Porém, essa decisão foi adiada para a próxima terça-feira (23/08/11) pelo presidente francês Nicolas Sarcozy e a primeira ministra alemã Angela Merkel. Houve também o receio por parte de investidores devido à revisão do crescimento da economia global pelo Deustche Bank e pelo Morgan Stanley, dois grandes bancos de investimentos, que relataram haver desaceleração na mesma, e também por divulgação de indicadores econômicos abaixo das expectativas. No fechamento da semana, os mercados apresentaram baixa em meio a incertezas quanto à economia mundial.

 

Mercado Nacional

 

O mercado doméstico iniciou a semana passada com queda, influenciado por divulgação de indicadores de inflação ruins e a fraca expansão do PIB de alguns países da zona do Euro. Porém, no segundo dia teve alta expressiva e encerrou na máxima por conta de indicadores dos EUA melhores do que o esperado e atividade econômica interna com dados positivos. Porém, na quinta-feira obteve resultado negativo, impactado pela divulgação dos bancos Deustche Bank e Morgan Stanley a respeito da economia global.Na sexta-feira também houve revisão do crescimento da economia global pelo Citibank e pelo JP Morgan, o que aumentou o receio dos investidores, que normalmente preferem não passar o fim de semana posicionados em seus investimentos e procuram vender na sexta-feira os seus papéis.

 

Semana atual

 

Para esta segunda-feira (22/08/11) os mercados ensaiam uma recuperação, com fechamento positivo na Ásia e futuros norte-americanos e brasileiros apontando altas, com a a Europa também operando em alta. Mercados atentos a divulgação de medidas pelo presidente francês e a primeira ministra alemã no dia 23/08. Essas medidas irão dizer o rumo a ser tomado pela zona do euro para enfrentar a crise.

 

Adm. Roberto Davi Miranda

Agente de Investimentos autorizado CVM.

e-mail: robertodavi22@hotmail.com / Twitter: @rdavimiranda

Blog: http://debolsocheio.blogspot.com

Volatilidade das bolsas mundiais reflete notícias negativas e gera lucros.

14/08/2011 20h09

            A semana que passou apresentou aos mercados uma tremenda volatilidade. Esse termo, tão falado no mercado financeiro, significa variação de preços dos ativos. Se um dia tem alta volatilidade significa dizer que os preços dos ativos financeiros negociados no mercado sofreram altas variações.

            O fato é que com todo o processo de rebaixamento dos ratings de países como EUA, Irlanda e Portugal, e com o possível risco de se rebaixar também o da França, os mercados financeiros internacionais, assim como o canarinho, apresentaram alta volatilidade praticamente em todos os dias. O que muitos investidores em todo o mundo acreditam é que os títulos públicos desses países, que conferem àqueles a garantia de que a sua economia não irá “quebrar”, estão representando algo que não condiz com a sua realidade. É o caso dos EUA, que detinham até antes do rebaixamento do rating, de AAA para AA+ pela Standard & Poors, títulos considerados os mais seguros do mundo. Houve também a divulgação de emissão de mais títulos dos países Espanha e Itália, porém com taxas de remuneração (juros) altíssimos, o que foi mal visto pelos mercados, que acreditam que esses países não têm a capacidade para honrar com esses juros.

            Como os investidores preferem não correr riscos, procuram outros tipos de investimentos, como forma de proteção de seus patrimônios, preferindo países que tenham maior estabilidade econômica. Ponto para o Brasil, que foi um dos poucos países que conseguiu sentir menos os impactos da última crise em 2008, e que agora conta com mais experiência e mais preparo para os efeitos de uma nova crise.

            Investidores do mundo inteiro resolveram realizar seus lucros, ou talvez prejuízos e venderam seus títulos no mercado, o que leva a uma grande queda de preços no mundo inteiro, incluindo nosso país. A BM&FBovespa, bolsa brasileira, foi a que mais sofreu com esse fato. Com altos índices de desvalorização. O motivo disso ter ocorrido é que a maioria dos investidores aqui presentes infelizmente ainda é de estrangeiros, e no momento em que eles preferem não investir aqui, nós sofremos mais facilmente o impacto. Somos muito vulneráveis a isso, conforme relatei na postagem “BM&FBovespa quer mais investidores nacionais”.

            Porém, como a nossa bolsa teve a maior queda no mundo inteiro, num momento de respiro positivo nos mercados, acaba que o movimento de alta da bolsa brasileira também acompanha o maior nível. Isso é que é volatilidade.

            Investidores me perguntam: Isso é ruim para investidores?

A resposta que dou é que investidores de longo prazo, considerado como o período a partir de 5 anos, não precisam se preocupar com suas carteiras, não com altas volatilidades de curto prazo, pois há a tendência natural de os mercados voltarem a subir. Já aqueles que gostam de operar no curto prazo, período inferior a 5 anos, aproveitam a oportunidade para obter grandes rendimentos. Como o mercado tem altas e baixas acentuadas dentro de um mesmo dia, fica favorável às operações de compra e venda dentro do mesmo dia, as chamadas Daytrades.  

   

 

 

 

Adm. Roberto Davi Miranda

Agente de Investimentos autorizado CVM.

e-mail: robertodavi22@hotmail.com / Twitter: @rdavimiranda

Blog: http://debolsocheio.blogspot.com

 


Crise econômica? Será?

08/08/2011 22h26

          Temos assistido aos telejornais e noticiários de todo o mundo o problema que tem atingido o país símbolo do capitalismo mundial, os Estados Unidos da América. Mas o que todos têm reportado é que existe uma crise na economia, e pior, no país canarinho, o país do Penta, nós, o Brasil.

            Mas eu pergunto ao leitor: Será?

            Por que será que todos têm reportado a existência de uma crise financeira em um país com tanta firmeza na economia, com uma economia cada vez mais forte, capaz de sustentar a crise de 2008 com tanta destreza e habilidade, e ainda por cima, num momento pós-2008 sofrer pouco impacto de um emaranhado de notícias sobre o mercado financeiro e nem sequer se abalar.

            A resposta é simples caro leitor: Não há crise. Isso mesmo, não há crise.

            O nome crise tem sido divulgado erroneamente pelos grandes tablóides e grandes noticiários mundo afora. O que existe é sim, e isso não há como negar, uma defasagem na capacidade de pagamento das dívidas do país do Tio Sam. Como falei no post “Entendendo o risco de default dos EUA”, o que existe é uma perda no poder de pagamento do país, em função das diversas dívidas feitas em governos anteriores. O atual presidente, Barack Obama, teve a infelicidade de ter que “pagar a conta” dos seus antecessores. Foram anos de guerra, de gastos com crescimento, com reconstrução de localidades devastadas por combates, por fenômenos naturais, entre uma série de outros fatores, incluindo escândalos políticos.

            O Obama não apenas teve a infelicidade de ter que arcar com os prejuízos, mas ainda por cima, teve a popularidade abalada por não ter conseguido convencer a maioria de seu próprio partido no momento em que precisou ter a votação a favor de seu pacote de melhorias econômicas, teve a maior parte dos votos do partido de oposição, e isso só aconteceu aos 49 minutos do segundo tempo do jogo. Que vergonha para ele. Pobre presidente da capital do mundo, em plena reta final rumo à campanha eleitoral, o seu próprio partido não aprova suas idéias. Perda de popularidade o faz ir à coletiva de imprensa hoje, dia 08 de agosto de 2011 dizer que o rebaixamento do seu nível de rating, de AAA para AA+ pela Standard & Poors, uma das agências classificatórias de risco, fora sido pelo fato de a agência ter percebido essa falta de sinergia política em prol do bem de toda uma nação.

            O que acontece com os mercados desde a semana passada, em que houve o rebaixamento do rating do país, é um pânico por parte dos investidores no mundo inteiro. O que fez com que eles tivessem maior aversão ao risco, saindo de títulos de renda variável, bolsas de valores, etc, e procurando papéis mais seguros, com baixo risco, papéis de renda fixa. Ponto positivo para o Brasil, maior taxa de juros do mundo. Porém, a BM&FBOVESPA, nossa bolsa de valores, sofreu quedas acentuadíssimas na quinta-feira, na sexta, hoje e ainda está em tendência de baixa.

            Mas o nosso país não tem crise, tem? Não, não tem, e muito menos as empresas que têm ações listadas na bolsa sofrem por isso, pois as ações que lá são negociadas estão no mercado secundário, onde não mais se injeta dinheiro no caixa das S.A. de capital aberto.

            Essa pergunta é a que muitos investidores me têm feito: “As empresas estão quebrando?” Claro que não. Dizer que a bolsa está caindo não significa dizer que as empresas estão quebrando.

            O que muitos vêm como problema, alguns vêm como oportunidades. Momentos de baixa da bolsa são ótimas oportunidades de compra de papéis, principalmente aqueles que estão subavaliados pelo mercado, em outras palavras, baratas.

 

 

Adm. Roberto Davi Miranda

Agente de Investimentos autorizado CVM.

e-mail: robertodavi22@hotmail.com / Twitter: @rdavimiranda

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Entendendo o risco de default dos EUA.

31/07/2011 15h58

 

Os noticiários de todo o planeta têm voltado seus olhos e ouvidos aos EUA desde o mês passado, quando o presidente Barack Obama anunciou que o país corre o risco de default da sua dívida.Traduzindo-se para a língua portuguesa, essa palavra significa “inadimplência”. Ou seja, é o risco de o país não honrar com os seus compromissos financeiros.

Se imaginarmos um país como uma empresa, percebemos que ele também tem receita, despesas, vende, compra, faz dívidas. Por isso tem contas a pagar com seus credores. Uma vez que um país deixa de pagar as suas contas, algum outro país (credor) deixará de receber, e conseqüentemente deixará de ter receitas também. O que promove uma reação em cadeia.

 

Existem no mundo inteiro várias agências de classificação de risco de default dos países. Entre as quais cito a Moody´s, a Morgan & Stanley, a Fitch Rating, Standard Poors Rating, entre outras. Todas essas avaliam o rating de países, classificando-os em códigos de nível que variam do nível ótimo (AAA) até o pior (CCC). Na semana passada a Fitch rebaixou a Grécia, cuja situação comentei no post “Por que as crises mundo afora balançam tanto nosso mercado”, para o mais baixo e pior nível do mundo (CCC), também chamado de “junk”, o que significa altamente especulativo, descendo quatro níveis do anterior B+.

A atual situação dos EUA pode levar o país a sofrer um rebaixamento de uma das agências de rating, e descer do alto do seu patamar de Aaa.

O limite da dívida do país está em US$ 14,29 Trilhões e precisa ser elevado até o próximo dia 02 de agosto. Para tal, o presidente pediu um aumento da dívida de mais de US$ 2,18 trilhões, pedido este que os partidos Democratas e Republicanos ainda têm divergências de opiniões e pretendem se reunir mais uma vez neste domingo para tentar decidir o impasse.

 

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O impacto de um processo de fusão de empresas na Bolsa de Valores

14/07/2011 10h42

    Temos ouvido falar sobre a fusão do grupo Pão-de-Açúcar com o Carrefour, também da Sadia com a Perdigão, tempos atrás do Banco Itaú com o Banco Unibanco. Muita gente fala que isso é bom, muita gente fala que isso é ruim. Mas a pergunta que investidores devem estar se fazendo no momento é: Para a Bolsa de Valores, isso é bom ou ruim?

 

    Antes de responder, é importante que eu fale o que realmente é um processo de fusão. Fusão nada mais é do que a junção de duas ou mais empresas. Elas se unem para ter maior poder de penetração no mercado, maior abrangência. E o fazem da seguinte forma: uma compra parte da outra, aquela que tiver maior percentual de participação na outra é a majoritária.

    Isso acontece bastante no mundo dos negócios, são empresas de diversos seguimentos. A Coca-cola por exemplo, vez ou outra faz a aquisição de uma empresa menor, que tenha um produto que esteja concorrendo com o seu. Isso não é ruim, não é maldade, é apenas por ela ter interesse em uma fatia maior do mercado.

 

    Mas respondendo à pergunta inicial: É bom porque aumenta a quantidade de negócios no pregão eletrônico, gerando maior liquidez e maior consistência no comportamento dos preços. Geralmente há uma procura maior por determinadas ações, caso o mercado consumidor veja como positiva a fusão. Com altas expressivas de preços, o que é favorável a realização de lucros dos investidores que detêm aquelas ações. Em outras palavras, num momento desses, a procura por esses papéis aumenta, e por isso, seus preços também. Aquelas pessoas que compraram uma ação por R$ 10,00 podem vendê-la por R$ 11,00.

 

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